PC as a Service Híbrido, o fim do investimento em máquinas

PC as a Service Híbrido, o fim do investimento em máquinas

Modelo PCaaS tem sido apontado como alternativa para redução de custo nas empresas e aumento de produtividade do negócio.

Como já se sabe, TI é peça-chave para alcançar os objetivos de redução de custos e aumento de eficiência dentro das empresas. E computação em nuvem e a análise de grandes volumes de dados, o famoso big data, estão no topo da lista das tecnologias mais utilizadas atualmente para este fim.

Junto a elas, inovações têm surgido e vêm evoluindo rapidamente, entre elas o chamado PC como serviço híbrido — ou Hybrid PC as a Service (PCaaS). Trata-se de modelo no qual o usuário utiliza o dispositivo on-premises, da mesma forma como se fosse um PCaaS tradicional, mas acessando as funcionalidades do computador na nuvem pública.

 O modelo PCaaS tem sido apontado pelo mercado como uma das principais tendências para os próximos anos, como alternativa para redução de custo nas empresas e aumento de produtividade do negócio. Segundo a IDC, o PCaaS deve ser explorado por 10% de todas as empresas ao redor do mundo ainda neste ano.

Hoje, a economia e a eficiência que a TI pode trazer estão entrelaçadas com o modelo de aquisição das máquinas. A compra definitiva do equipamento vai desaparecer, pois se trata de uma commodity que precisa ser constantemente atualizada, o que tornará mais interessante à contratação desses ativos como serviço, ainda mais se estiverem um ambiente controlado e flexível, como a nuvem. Em outras palavras, a TI como conhecemos está mudando para um formato focado no modelo pay per use (pague pelo uso), que é o modelo de negócios que orienta a contratação de serviços na nuvem, e traz benefícios diferenciados como provisionamento rápido e elástico em função da demanda, com um baixo investimento.

A adoção do PC as a Service Híbrido garante ainda manutenção e acompanhamento do ciclo de vida do hardware e suporte completo ao ambiente de nuvem, do usuário e do software. Além disso, os ambientes híbridos, que misturam a nuvem privada e pública, permitem às companhias delegar as funções de gestão citadas acima para o fornecedor dos ativos de TI contratados, de forma remota, somando ainda a facilidade de executar tarefas como, por exemplo, backup de dados, criação de máquinas virtuais e atualização de softwares, que a cloud pública somada à privada oferece.

Esta solução é o caminho apontado para empresas que precisam resolver questões que impactam a produtividade como mobilidade, capilaridade, provisionamento rápido, rapidez de mudanças de usuários e perfis de utilização e atualização tecnológica sem necessidade de renovação total do parque de máquinas.

Para o instituto de pesquisa Gartner, os ambientes híbridos farão parte da rotina das companhias ainda neste ano, já que 50% dos empresários de todo o mundo devem adotar este modelo de nuvem, por otimizar o legado tecnológico das companhias. Sem dúvida, o PCaaS orquestrado na nuvem híbrida corresponde a um universo de novas oportunidades para deixar os negócios das companhias e dos fornecedores de TI ainda mais rentáveis e produtivos.

Para enxergar o cenário de modo mais claro, de acordo com os dados da IDC, a pesquisa mostrou que quase 50% dos compradores de TI, de diversos portes e segmentos entrevistados, tiveram algum envolvimento com PCaaS nos últimos 12 meses ou está pensando em fazê-lo. Isso significa que os tomadores de decisões de TI estão posicionados para impulsionar e expandir o mercado de PCs com serviços

complementares personalizados, adotando a nuvem para manter e estender o ciclo de vida do dispositivo.

Essa mudança de conceito, da aquisição definitiva de um ativo para um modelo de serviço, também acompanha o momento em que estamos vivendo. Atualmente, não precisamos mais comprar, por exemplo, um dicionário ou câmera fotográfica, pois podemos carregar esses dois produtos no celular, no formato de aplicativos. E convenhamos, de forma muito mais simples do que carregá-los no bolso, e com a facilidade de atualizá-los de qualquer lugar, a qualquer momento, com o simples download da versão mais recente do mesmo. Ou ainda, podemos trocar por outro melhor sem gastar muito.

Da mesma forma como os smartphones e seus aplicativos mudaram as nossas vidas, o PCaaS mudará a forma como investimos em equipamentos de acesso, como PCs, notebooks e até dispositivos móveis. O que sobrará para as empresas no final das contas será a gestão da qualidade dos serviços prestados pelos fornecedores e o pagamento sobre os ativos contratos, vantagem que fará toda a diferença na hora de concentrar a atenção no negócio.

Infra-estrutura de Desktop virtual: Por que será sua próxima área de trabalho pode ser virtual.

Há uma série de novidades sobre infra-estrutura de desktop virtual (uVDI) e o que ele pode oferecer as empresas em termos de produtividade, custo e segurança de dados. Existem muitos rumores, que talvez os desktops e PCS tradicionais irão se extinguir. Como o colaborador do centro de conhecimento Jeff Nessen explica aqui, o resposta é talvez.

Haverá sempre uma necessidade para desktops convencionais e notebooks para usuários específicos, mas a área de trabalho virtualização amadureceu-se. A magia que infra-estrutura de desktop virtual (uVDI) pode fornecer um dispositivo de cliente fino, pequeno e extremamente barato , dando-lhe acesso ao seu centro de dados de qualquer lugar e permitindo o dispositivo assumir a imagem de um desktop típico.

VDI fornece o dispositivo com os dados e aplicativos que você precisa em todo seu dia, como nenhum dado é armazenado no dispositivo, você nunca precisa se preocupar com dados proprietários caindo em mãos erradas, se o dispositivo em si
Desktop, laptop ou tablet é perdido ou roubado.

VDI deve mudar a maneira que você pensa sobre a área de trabalho. Empresas brasileiras como a Ustore  já estão inovando e instalando essas soluções em seus clientes, promovendo não só economia mas tecnologia que traz valor e praticidade no gerenciamento no negócio.

Aqui estão cinco razões para aderir a essa inovação:

1. Redução de custos

Clientes finos custam menos e duram mais tempo (seis a sete anos contra quatro anos para um notebook). Eles também consomem uma fração da energia de um PC desktop (entorno de seis ou sete watts contra 150 à 500 watts para PCs).

2. Facilidade de gerenciamento

Esses pequenos clientes são mais fáceis de patch e atualização. Além da facilidade de se lidar com os sistemas inteiramente interligado.

3. Centralizada os backups

Quando se está usando desktops virtuais, todo
backup é feito por uma central tornando a operação mais fácil e rápida já que tudo pode estar numa mesma estrutura, como datacenters.

 

Fontes: http://www.advante.com.au/network-infrastructure/virtual-desktop-infrastructure-why-your-next-desktop-will-be-virtual/

http://computerworld.com.br/pc-service-hibrido-o-fim-do-investimento-em-maquinas

*Luis Carlos Nacif é diretor-presidente da empresa Microcity.

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